Sócio fundador da Leblon Equities, gestora de recursos independente
Atualmente os fundos de investimentos, com exceção de alguns poucos, não têm o costume de participar assiduamente nas Assembleias Gerais das empresas investidas. Isso se deve não somente à questão cultural, mas também à estrutura de capital das empresas listadas em nossa bolsa. As empresas brasileiras têm em sua grande maioria a figura de um controlador definido, ou seja, um acionista que detém a maioria do capital votante (mais do que 51% das ações ordinárias), fazendo com que as decisões não precisem realmente serem debatidas nas Assembleias.