10/12/2014
Por Valor Econômico
SÃO PAULO - A Petrobras enfrenta mais um dia de perdas e desgaste na Bovespa nesta terça-feira. Além das investigações por casos de corrupção e da informação divulgada pelo Valor de que o desvio de recursos pode chegar a R$ 20 bilhões, os investidores repercutem a onda de ações coletivas contra a empresa nos Estados Unidos. As ações PN e ON operam em queda de cerca de 3%.
Já são cinco os escritórios de advocacia que entraram com ação coletiva judicial contra a Petrobras nos EUA em nome dos acionistas que compraram recibos de ações (ADR) entre maio de 2010 e novembro deste ano. Além de Wolf Popper, Rosen Law Firm e Pomerantz Law Firm, os escritórios Brower Piven e Khan Swick & Foti (KSF) querem angariar investidores para processar a estatal brasileira de petróleo.
O objetivo dos escritórios é recuperar as perdas que os investidores tiveram pela companhia ter descumprido leis americanas do mercado de capital.
A primeira ação foi noticiada na segunda-feira, movida pela firma Wolf Popper. A segunda ação veio do escritório Rosen Law Firm e os argumentos são parecidos: acusam a Petrobras de ter emitido material falso e enganado os investidores e de ter superfaturado equipamentos e propriedades em suas demonstrações financeiras, devido ao pagamento de propina em contratos.
Ontem a noite a Petrobras informou ao mercado que recebeu citação sobre a primeira ação coletiva, da firma Wolf Popper. A estatal destacou que foi informada de que os autores da ação alegam que a empresa teria feito declarações enganosas ao mercado.
“A companhia realizará sua defesa através de escritório de advocacia americano especializado. A Petrobras reitera que está colaborando com as investigações conduzidas pelas autoridades públicas”, informou a petroleira.
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