Por Natalia Viri | Valor
SÃO PAULO - Para aprimorar os padrões de governança, o mercado de capitais precisa ser mais amplo e incorporar mais empresas e de menor porte. A avaliação é de Maria Helena Santana, presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). “Para ver mudança, o mercado tem que ganhar alcance e tem que servir de forma mais ampla à sociedade brasileira”, destacou. Segundo ela, o novo patamar da taxa básica de juros deve impulsionar o mercado brasileiro e aumentar sua atratividade para pequenas e médias empresas.
Em sua última semana de mandato na CVM, Maria Helena concluiu o seminário “Perspectivas para o Novo Mercado”, realizado pela BM&FBovespa, e pediu licença para falar em nome de suas próprias opiniões e não como a presidente da autarquia.
Abandonando o tom parcimonioso que costuma adotar em seu discurso, a executiva rebateu veementemente as críticas realizadas pelos investidores ao regulamento do Novo Mercado ao longo do encontro. Diversos palestrantes, dentre eles Fabio Alperowitch, da Fama Investimentos e Mauro Rodrigues da Cunha, presidente da Associação do Mercado de Capitais (Amec), criticaram o priorização da essência sobre a forma tanto no regulamento do segmento de listagem quanto na postura dos reguladores, o que teria reduzido a governança a um “conjunto de regras” e não a adoção de melhores práticas pelas empresas.
Matéria publicada pelo Valor Online em 12/07/2012. Para ler a íntegra, acesse o site:
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