Indiciado pela Polícia Federal pela suposta participação em crimes de formação de quadrilha, uso de informações privilegiadas e manipulação do mercado para inflar as cotações das ações da Mundial, o diretor-superintendente da companhia, Michael Ceitlin, negou ontem as acusações.
O executivo se disse "espantado" com o indiciamento na chamada "Operação Insider" e reafirmou que a empresa foi "a que mais sofreu" com o esquema.
O relatório foi encaminhado semana passada ao Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul e requisitado pela Justiça Federal a pedido da defesa, informou o próprio MPF, que deve se manifestar somente quando o procurador José Osmar Pumes decidir que providência irá tomar.
Ele pode fazer a denúncia à Justiça com base no relatório, requisitar novas apurações à PF, ouvir os indiciados ou arquivar o caso.
Conforme Ceitlin, o esquema atrasou a adesão da empresa ao Novo Mercado da Bovespa. "Tivemos que pedir para à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a redução de quórum para a assembleia de conversão das ações preferenciais para ordinárias e isso demorou praticamente 150 dias por conta das investigações que estavam em andamento." O pedido definitivo de migração foi protocolado dia 10 de maio.
Matéria publicada pelo Valor Econômico, em 13/06/12. Para ler a íntegra, acesse o site do jornal:
http://www.valor.com.br/financas/2711122/mundial-diz-que-tera-aporte-de-r-15-milhoes
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