As ofertas de Itaú e Camargo Corrêa pelas controladas Redecard e CCDI vão estrear uma nova ferramenta para os investidores: a opinião do conselho de administração a respeito da proposta.
A exigência da manifestação dos conselheiros foi adicionada ao regulamento do Novo Mercado na reforma de 2010.
O colegiado deve se posicionar a respeito de qualquer oferta lançada pelas ações da companhia. A opinião deve ir além da consideração sobre o valor, com a recomendação para aceitar ou rejeitar.
Toda a proposta precisa ser ponderada. É necessário avaliar inclusive os planos estratégicos divulgados pelo ofertante e as repercussões sobre os interesses da companhia. Sendo assim, os conselhos da Redecard e da CCDI têm uma complexa tarefa pela frente.
O colegiado da Redecard, além do preço, terá de considerar todo o discurso do Itaú, que vislumbra um cenário pessimista para o segmento de cartões que não seja integrado a outros serviços que os bancos podem oferecer. Além disso, também vai precisar considerar o risco de o Itaú vender o negócio. Melhor do que qualquer avaliador, o colegiado, por ter uma visão privilegiada do negócio, poderá corroborar ou rejeitar a visão do Itaú.
Matéria publicada pelo Valor Econômico em 08/05/12. Para ler a íntegra, acesse o site do jornal:
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