A Abertis, potencial nova controladora da OHL Brasil, vai precisar convencer a BM&FBovespa e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) - que já analisam o caso - de que o negócio com a Obrascón Huarte Laín (OHL) da Espanha, anunciado na terça-feira, não obriga uma oferta pública de aquisição aos minoritários da empresa brasileira.
Na prática, a OHL espanhola vendeu sua participação de 60% na OHL Brasil à Abertis e ainda transferiu € 530 milhões em dívida. Em troca, recebeu 10% das ações da Abertis. A operação toda é avaliada entre R$ 3,5 bilhões e R$ 3,8 bilhões, a preços de mercado.
No dia anterior ao anúncio da transação, a OHL Brasil encerrou o pregão valendo R$ 5,5 bilhões na BM&FBovespa - R$ 3,3 bilhões em poder da OHL da Espanha.
O entendimento dos analistas do setor, quando viram o comunicado da operação, era de que estavam diante de uma alienação de controle e, portanto, na iminência de uma oferta pelas ações da OHL em circulação no mercado, equivalentes a 40% do capital.
Matéria publicada pelo Valor Econômico em 30/04/12. Para ler a íntegra, acesse o site do jornal:
http://www.valor.com.br/empresas/2638062/cvm-analisa-se-minoritario-da-ohl-deve-receber-oferta
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