Para o órgão, entrada da ítalo-argentina Ternium na siderúrgica não configurou uma mudança no controle
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) concluiu que a compra e venda de ações da Usiminas no fim de 2011 não resultou em mudança relevante no bloco de controle e não dá margem a uma oferta pública de aquisição de ações (OPA) de acionistas minoritários. Se, por um lado, frustra as expectativas desse grupo, a decisão do órgão regulador aumenta a possibilidade do caso parar nos tribunais.
A Previ, dona de 10,44% do capital votante e de 1,17% das ações preferenciais da siderúrgica, estuda ir à Justiça pelo direito de vender sua participação com valor proporcional ao que foi fixado pela parcela do controle vendida à argentina Ternium - o chamado "tag along".
Nem o fundo de pensão nem qualquer outro minoritário chegaram a recorrer à CVM que, depois de solicitar esclarecimentos à Usiminas sobre a transação, opinou pelo arquivamento do processo. A Ternium comprou as participações da Votorantim e da Camargo Corrêa e parte das ações da Caixa dos Empregados da Usiminas (CEU).
Matéria publicada pelo Estadão.com em 03/04/12. Para ler a íntegra, acesse o site:
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