Dois meses depois de aprovar uma mudança no objeto social da companhia, os acionistas da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) se reúnem hoje para voltar atrás na decisão.
A empresa decidiu, em janeiro, entre outros pontos, que passaria a se dedicar exclusivamente à transmissão, distribuição e geração de energia. A estatal tinha um leque amplo de atividades, que possibilitava, inclusive, atuar em telecomunicações.A iniciativa é parte de mudanças estruturais e de governança na Celesc, acertada entre a empresa e um grupo de minoritários, liderados pela Previ e pela gestora Tarpon, em 2010, quando passaram a ter integrantes no conselho e mais voz na companhia.
Ao apresentar a proposta de mudança, a Celesc informou que ela havia sido examinada por todos os seus acionistas e que havia um consenso. No entanto, na assembleia de 18 de janeiro, o investidor Lirio Parisotto, que tem perto de 11% da companhia, foi contrário à alteração no estatuto. O passo seguinte foi solicitar o direito de retirada - por discordar dos novos rumos, ele quer que ela compre suas ações.
Conceder o direito de retirada a Parisotto, pelo valor patrimonial da ação, que é hoje cerca de 40% superior à cotação na bolsa, significaria um desembolso de caixa da Celesc de R$ 200 milhões.
Notícia publicada pelo Valor Econômico em 29/11/11. Para lê-la na íntegra, acesse o site do jornal:
http://www.valor.com.br/empresas/2592800/minoritarios-entram-em-conflito-na-celesc
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