Por Transparência e Governança
O Transparência e Governança luta por equidade e pelo respeito aos acionistas minoritários - gente que, ao investir em ações, ajuda o Brasil a crescer.
A causa do T&G é evitar distorções como a vista na reestruturação societária da OI. Da última assembleia extraordinária da BRT, controlada da Oi, participaram, minoritários que juntos detêm 16,5 milhões de ações do tipo BRTO3, com direito a voto, além dos acionistas controladores.
De todos os minoritários presentes, representantes de apenas 400 mil ações – 2% – votaram a favor da reestruturação proposta pela Oi. Ou seja, 98% dos donos de ações ordinárias da Brasil Telecom presentes na assembleia votaram contra as condições impostas pelo controlador para conduzir a operação. Vale repetir: 98% dos acionistas donos de papéis BRTO3 que compareceram à assembleia votaram contra o formato da operação sugerida pela Oi e contra relação de troca apontada pela empresa para a operação.
Este grupo não é nada minoritário. Juntos, eles representam 70% do free float ativo de BRTO3. Esse free float é o total de ações à disposição para negociação em bolsa de valores, excluídas as ações detidas pelo controlador e por acionistas inativos - gente que não é cadastrada na empresa, não recebe ativamente dividendo e não participou das OPAs no passado em virtude de ter recebido essas ações no início dos anos 90 em decorrência dos planos de expansão de telefonia no País por exemplo.
A despeito deste desejo da grande maioria dos minoritários, o voto do controlador fez com que a operação fosse aprovada. É algo bem diferente do que se viu em processos recentes, de companhias como a CCR e a JSL, que respeitaram seus acionistas minoritários. Para que casos como este deixem de ser realidade, é que o T&G existe. Conheça nossa causa e junte-se à esta luta! Saiba mais no transparenciaegovernança.com.br
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