A incorporadora imobiliária Gafisa acaba de passar por um caso que ilustra as dificuldades de se ter um ambiente em que convivem o rodízio obrigatório e um mercado com um número menor de grandes auditorias.
Por determinação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as companhias abertas não podem ficar por mais de cinco anos com um mesmo auditor. E a recontratação só é permitida após um intervalo de três anos.
A Gafisa é auditada hoje pela Ernst & Young, que assumiu um contrato que a Terco - adquirida pela EY em outubro de 2010 - possuía desde agosto de 2009. Antes disso, a Gafisa era auditada pela PwC, que tinha lhe prestado serviço por dois anos.
Ocorre que a Tenda, incorporadora voltada para a baixa renda comprada pela Gafisa em 2008, já tem cinco anos de auditoria pela Ernst & Young (considerando o período da Terco) e precisa trocar de auditor.
Notícia publicada pelo Valor Econômico em 06/02/12. Para ler a íntegra, acesse o site do jornal:
http://www.valor.com.br/impresso/eu-sa/gafisa-tenta-voltar-para-pwc-mas-cvm-veta
< Anterior | Próximo > |
---|