A migração da empresa de fornecimento de gás Comgás para o Novo Mercado está paralisada por conta de uma discussão com um acionista minoritário a respeito do valor das ações preferenciais (sem direito a voto). O futuro da empresa está nas mãos do fundo Poland, do tradicional investidor brasileiro Luiz Alves, detentor de 40,3% das preferenciais da Comgás, ou 47% dos papéis dessa espécie em circulação no mercado.
Em 19 de outubro, a companhia anunciou o início dos estudos sobre a adesão ao nível máximo de governança da BM&FBovespa e em 2 de dezembro disse ter concluído que o movimento era positivo e seria adotado. Para tanto, a Comgás informou que as preferenciais devem ser convertidas em ordinárias (com direito a voto) sem nenhum deságio, na relação de uma para uma. No passado, houve operações que embutiam desconto sobre as preferenciais, mas nunca prêmio.
Desde o anúncio em dezembro, a ação preferencial da empresa acumula alta de 19,1%. O valor de mercado da companhia subiu de R$ 4,16 bilhões para os atuais R$ 4,83 bilhões - passando pela máxima de R$ 5,34 bilhões nesse intervalo.
Notícia publicada pelo Valor Econômico em 06/01/12. Para ler a íntegra, acesse o site do jornal:
http://www.valor.com.br/impresso/financas-e-investimentos/migracao-ameacada
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