Por Natalia Viri | De São Paulo
Os investidores não podem acusar a Lupatech de ter encerrado o ano sem um plano para garantir a solvência da empresa. Mas a fabricante de equipamentos para o setor de petróleo e gás começará 2012 devendo respostas ao mercado, que tenta entender como se dará o aumento de capital de até R$ 700 milhões anunciado pela empresa em 28 de dezembro.
O comunicado divulgado pela empresa deixou claro que uma injeção de capital de R$ 350 milhões está garantida - o que dá alguma folga a seu balanço combalido. A Lupatech fechou setembro com uma dívida líquida de R$ 1,2 bilhão, 17 vezes superior à sua geração de caixa anual. Pelos cálculos da Moody's, a empresa precisaria de cerca de R$ 400 milhões para ganhar tempo e recuperar sua geração de caixa.
Como já era esperado, Petros e BNDESPar - segundo e terceiro maior acionistas, com participações de 15% e 11,5%, respectivamente - entrarão com a maior parte dos recursos, em um aporte conjunto de R$ 300 milhões.Os outros R$ 50 milhões virão com o retorno do GP Investments à companhia. Foi o fundo que preparou o terreno para a abertura de capital da Lupatech em 2006.
Matéria publicada pelo Valor Econômico em 02/01/12. Para ler a íntegra, acesse o site do jornal:
http://www.valor.com.br/impresso/petroleo/reestruturacao-da-lupatech-deixa-duvidas-no-mercado
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