Enquanto formaliza os últimos trâmites legais para se tornar acionista controlador da Usiminas, o grupo ítalo-argentino Techint e a Nippon Steel começam a definir a gestão futura da siderúrgica mineira. Os argentinos, que terão três representantes no conselho de administração, querem indicar pelo menos dois diretores para o comando da sua nova controlada e não abrem mão do executivo que vai cuidar da área financeira - considerada estratégica em toda empresa -, apurou o Valor com fontes do setor.
O fechamento do negócio, que terá desembolso de R$ 5,03 bilhões pelos argentinos, com um prêmio de 83% sobre o valor da ação ordinária (ON) em bolsa na data do anúncio da operação, está previsto para ocorrer em 16 de janeiro. Diretamente e por meio das controladas Ternium, de Luxemburgo, e TenarisConfab, do Brasil, o grupo Techint, da família Rocca, adquiriu 27,7% do capital ON da Usiminas.
"É natural que o novo controlador, que tem larga vivência no ramo siderúrgico, depois de pagar um montão de dinheiro - quase US$ 2,8 bilhões, queira ter uma participação direta e constante no comando da Usiminas e não ter apenas uma presença passiva, como investidor financeiro", afirmou uma fonte do setor que preferiu não ser identificada.
Notícia publicada pelo Valor Econômico em 16/12/11. Para ler a íntegra, acesse o site do jornal:
http://www.valor.com.br/empresas/1140664/ternium-quer-duas-diretorias-na-usiminas
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