Você, investidor, prefere participar de uma assembleia de acionistas à distância e apenas votar o assunto proposto, ou ter que se deslocar quilômetros e quilômetros de distância para debater a questão e então votar? O questionamento faz parte de uma discussão iniciada por especialistas a respeito da possibilidade de investidores minoritários de empresas de capital aberto participarem e votarem remotamente em assembleias gerais de acionistas.
“A preocupação quanto ao aumento da presença em assembleias de acionistas é extremamente válida, principalmente se o assunto votado for de interesse do próprio investidor, tais como migração da companhia ao Novo Mercado”, afirma Edison Garcia, presidente executivo da Associação de Investidores do Mercado de Capitais (Amec), que defende os direitos dos minoritários.
Atualmente, a participação de investidores individuais em assembleias de acionistas é praticamente nula. “Os investidores avaliam os custos que incorrem em sua participação e se seu voto fará diferença. Por isso não é surpresa que os investidores não participem das assembleias”, destaca Marcos Pinto, sócio da Gávea Investimento.
Esta matéria foi publicada pelo Brasil Econômico em 09/12/11. Leia a íntegra no jornal.
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