Por Beatriz Cutait e Eduardo Laguna | Valor
SÃO PAULO – Destaque da cena corporativa nesta segunda-feira, a aquisição das fatias dos grupos Camargo Corrêa e Votorantim na Usiminas pela Ternium e Confab – empresas que fazem parte do grupo ítalo-argentino Techint - repercute sobre as ações negociadas em bolsa.
Os papéis da Usiminas operam em lados opostos e com forte variação, em meio à frustração de investidores com a aposta de “tag along” - mecanismo do mercado de capitais que estende aos acionistas minoritários o prêmio de controle em caso de venda de uma empresa.
A Ternium e suas coligadas, junto com a Confab, fecharam a aquisição das participações acionárias que os grupos Camargo Corrêa e Votorantim detinham na Usiminas, somando uma fatia de 27,7% do capital votante, em um negócio de R$ 5 bilhões. Também foi adquirida parte das ações da siderúrgica em poder da Caixa dos Empregados da Usiminas (CEU).
Com isso, o grupo ítalo-argentino passa a integrar, com participação de 43,3%, o atual bloco de controle da Usiminas ao lado de Nippon Steel (46,1%) e CEU (10,6%).
Os compradores pagarão R$ 36 por ação, com prêmio de pouco mais de 80% sobre o valor de fechamento dos papéis na sexta-feira (ou 41% sobre o valor médio dos últimos seis meses, em dólar).
Notícia publicada pelo Valor Econômico em 29/11/11. Para ler a íntegra, acesse o site do jornal:
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