Os acionistas minoritários conseguiram ontem uma vitória, ainda que parcial, na Justiça. Por dois votos a favor e um contra, a 5.ª Câmara de Direito Privado, do Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo, deu ganho de causa a uma ação movida contra o Banco ABN Amro por um grupo de 15 ex-acionistas minoritários do antigo Banco Real, que detinham 2,5% das ações do banco.
Os desembargadores consideraram que o ABN se valeu de informação privilegiada na compra das ações remanescentes do Real, há cerca de 12 anos, ao não informar ao mercado que estava adquirido o controle acionário da instituição.
O banco holandês foi condenado a indenizar o grupo de ex-acionistas minoritários dos prejuízos que vierem a ser apurados na execução da sentença. O advogado do ABN, Sérgio Bermudes, disse que vai recorrer da decisão.
O ABN pagou cerca de R$ 2 bilhões, em valores da época, a Aloysio Faria, ex-dono do Real, pelo controle do banco. E fez uma oferta pública para a compra de todas as ações do Real remanescentes no mercado.
Notícia publicada pelo O Estado de S. Paulo. Para lê-la na íntegra, acesse o site do jornal:
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