Uma proposta de alteração no atual modelo de governança da Brasil Insurance gerou desentendimentos entre integrantes do bloco de controle da companhia. O desfecho foi a saída de Ney Prado Júnior, um dos sócios fundadores da holding de seguradoras, da presidência do conselho de administração e do acordo de acionistas.
Prado faz parte do fundo de investimentos Gulf, que estruturou as operações para a oferta pública de ações da Brasil Insurance, em outubro de 2010. Na época, os sócios Bruno Padilha, atual presidente da BR Insurance, e José Ricardo Brun Fausto, diretor de operações, também estavam no fundo.
A Brasil Insurance opera no modelo conhecido pelo mercado como "roll-up": adquire pequenas corretoras, dando ações da companhia como parte do pagamento. Por essa característica, é uma companhia de capital disperso e seu bloco de controle inclui cerca de 50 membros signatários do acordo de acionistas, que representam 40,3% do capital total.
Segundo apurou o Valor, os desentendimentos entre Prado e os demais acionistas do acordo começaram já há algum tempo, mas a gota d´água ocorreu numa reunião dos sócios, no dia 19 de abril, cuja pauta foi a contratação de mais dois conselheiros independentes. Hoje, apenas um dos cinco assentos do conselho é ocupado por um conselheiro não vinculado ao bloco de controle.
Matéria publicada pelo Valor Econômico em 27/04/12. Para ler a íntegra, acesse o site do jornal:
http://www.valor.com.br/empresas/2635850/conflito-entre-socios-tira-fundo-gulf-da-br-insurance
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