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CVM questiona conselho com maioria independente

MARIANA DURÃO E VINICIUS NEDER - Agencia Estado

RIO - A presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Maria Helena Santana, questionou na terça-feira durante o ICGN, congresso internacional de governança corporativa, no Rio, a avaliação clássica de que a melhor prática de mercado é ter um conselho de administração formado, em sua maioria, por conselheiros independentes como forma de proteção aos minoritários.

"Os membros independentes são figuras importantes na dinâmica do conselho, devido às atitudes deles em relação à dinâmica da empresa, ao seu ceticismo e, esperamos, independência. Mas a presença no conselho de diretores eleitos por acionistas relevantes, acredito, pode aumentar as chances de que alguém assuma posições de longo prazo (em empresas do mercado brasileiro)", disse.

Para a presidente da CVM, permitir que os acionistas relevantes assumam uma posição mais proeminente no conselho não deveria ser visto de forma negativa. Ao contrário, poderia ser encorajada à medida que uma das dificuldades do mercado brasileiro é atrair investidores com visão de longo prazo e não apenas investidores de alta frequência.

Embora a percepção em geral seja de que é mais fácil para conselheiros independentes exercer o papel de supervisionar e cobrar a execução de metas e políticas estratégicas dos administradores, Maria Helena destaca que isso não ocorre em 100% dos casos. "Se é obrigado a reconhecer que nem sempre os conselhos funcionam tão bem.

 

 

 

Matéria publicada no O Estado de S. Paulo em 26/06/12. Para ler a íntegra, acesse o site do jornal:

http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios+geral,cvm-questiona-conselho-com-maioria-independente,117361,0.htm

 

 

 


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