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Cruzeiro usou fundos para inflar balanço

O Banco Central encerrou recentemente processo administrativo aberto em 2009 e concluiu, após investigações, que o Banco Cruzeiro do Sul utilizava Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), que tinham como lastro créditos consignados originados pelo próprio banco, para melhorar o balanço da instituição.

O processo está agora na fase de intimação dos dirigentes. As punições aplicáveis podem ir desde o pagamento de multas à inabilitação para o exercício da profissão. Os acusados ainda podem recorrer ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro, conhecido como Conselhinho, para rever a decisão em primeira instância do BC.

Com isso, fica claro que o Cruzeiro já vinha dando sinais de uso de práticas contábeis irregulares há alguns anos, muito embora o processo agora concluído não tenha relação com a intervenção decretada no banco em 4 de junho, motivada por outros indícios de fraude. A existência de indícios de que o banco carregava operações de crédito fictícias em seu balanço, que teriam causado um rombo de pelo menos R$ 1,3 bilhões, levou o BC a decretar o Regime de Administração Especial Temporária (Raet) e a instalar, na última segunda-feira, outra comissão de inquérito para investigar todos as empresas do grupo financeiro.

 

 

 

Matéria publicada pelo Valor Econômico em 21/06/12. Para ler a íntegra, acesse o site do jornal:

http://www.valor.com.br/financas/2722386/cruzeiro-usou-fundos-para-inflar-balanco

 

 

 


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