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A confortável vida do Credit Suisse no caso Redecard

Nunca um avaliador esteve em uma posição aparentemente tão tranquila como a do Credit Suisse no caso da Redecard. O banco foi contratado para fazer uma segunda avaliação da companhia, a pedido da Lazard Asset Management, por conta da oferta de fechamento de capital lançada pelo controlador Itaú, a R$ 35 por ação.

A primeira avaliação, feita pelo Rothschild, concluiu que a ação da Redecard vale entre R$ 34,18 e R$ 37,59. Tal análise foi considerada conservadora pela Lazard, o que teria feito os preços ficarem abaixo do verdadeiro potencial. A instituição conseguiu, na sexta-feira passada, aprovar em assembleia de acionistas a proposta de um novo laudo, que custará R$ 500 mil.

No total, a sugestão da Lazard obteve o aval de 31% do capital em circulação da Redecard, composto essencialmente por investidores estrangeiros. Porém, a compreensão é de que tais votos foram concedidos por conta do dever fiduciário dos gestores dos fundos, que seguiram a recomendação da principal consultoria avaliadora de propostas de assembleias: a International Shareholders Services (ISS).

Na prática, significaria que muitos desses fundos que votaram por um novo estudo venderiam a R$ 35 para o Itaú, mas querem garantia de que isso é um bom negócio, uma vez que tal possibilidade está disponível.

 

 

 

Análise publicada pelo Blog Casa das Caldeiras, do Valor online. Para ler a íntegra, acesse:

http://www.valor.com.br/valor-investe/casa-das-caldeiras/2671362/confortavel-vida-do-credit-suisse-no-caso-redecard

 


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