RIO DE JANEIRO - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) prorrogou até 23 de fevereiro o prazo da defesa no processo contra administradores e controladores da Mendes Júnior Engenharia. Em 2009 a autarquia abriu processo para apurar eventuais irregularidades cometidas pela construtora, como a transferência de tecnologia e atividades operacionais da empresa para a Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A., de capital fechado. A CVM também investiga a redução da participação acionária da companhia no capital social da empresa fechada e a suposta diluição injustificada da participação dos acionistas minoritários no capital social da companhia aberta.
O inquérito remonta aos anos 90, período em que a empreiteira mineira passou por sérias dificuldades financeiras, chegando a vender ativos e a enfrentar pedidos de falência. Após sofrer revezes no Iraque na época da Guerra do Golfo, a Mendes Júnior travou embates judiciais contra empresas como o Banco do Brasil, um dos financiadores de suas obras no País, e a Chesf, a quem pediu uma indenização bilionária na Justiça por supostos atrasos nos pagamentos para a construção da usina de Itaparica.
Matéria publicada pelo O Estado de S. Paulo em 26/01/12. Para ler a íntegra, acesse o site do jornal:
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