Por Ana Paula Ragazzi | De São Paulo
Dez anos depois de inaugurar o Novo Mercado, nível máximo de governança da BM&FBovespa, a Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) trabalha para manter o alinhamento de interesses entre acionistas majoritários e minoritários. A empresa conseguiu, em quatro meses, concluir uma operação que denotava conflito de interesses entre a companhia e seus principais acionistas por meio da criação de um comitê totalmente independente e sem que os controladores opinassem sobre o assunto.
No ano passado, a CCR decidiu alterar seu objeto social para incluir em suas atividades a administração de aeroportos.
Dois dos três integrantes de seu bloco de controle, Andrade Gutierrez (AG) e Camargo Correa, já possuíam participações no segmento fora do Brasil.
A AG estava em projetos aeroportuários em Quito, no Equador, e em San José, na Costa Rica. Já a Camargo estava em Curaçao.
Os controladores, em conversa com a administração da CCR, afirmaram que se a companhia tinha interesse em explorar o setor poderia analisar e adquirir as operações que os sócios já detinham. Dessa forma, evitaria-se que a CCR se tornasse concorrente de seus controladores. Anos atrás, AG e Camargo tinham decidido explorar concessões rodoviárias via CCR.
Notícia publicada pelo Valor Econômico em 26/01/12. Para ler a íntegra, acesse o site do jornal:
http://www.valor.com.br/impresso/concessoes-rodoviarias/interesses-alinhados
< Anterior | Próximo > |
---|