Por Graziella Valenti, Vera Saavedra Durão e Ana Paula Ragazzi | De São Paulo e do Rio
A chegada da ítalo-argentina Ternium , do grupo Techint, ao bloco de controle da Usiminas tem vencedores óbvios: os vendedores Camargo Corrêa e Votorantim. Conseguiram um prêmio de 83% por suas ações, ao alienarem suas participações por R$ 36 por ação, num cenário nada motivador para commodities internacionais. Trata-se de um investimento de R$ 5 bilhões pela nova sócia, por 27,7% do capital votante da siderúrgica mineira.
Já para os acionistas da Usiminas que se mantiveram na companhia, a operação terá que se provar um bom negócio. Não está claro que essa era a melhor opção para conduzir uma virada na Usiminas. O comportamento das ações indica que não houve comemoração com a transação, a despeito do valor pago pela Ternium. As preferenciais subiram 2,83% ontem, fechando a R$ 10,90, num dia em que o Índice Bovespa teve alta de 2,05%. As ordinárias, fora do bloco de controle, tiveram queda de 3,55%, para R$ 19,00.
Notícia publicada no Valor Econômico em 29/11/11. Para ler a íntegra, acesse o site do jornal:
http://www.valor.com.br/impresso/metalurgia/tudo-igual-na-usiminas
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