Graziella Valenti
A criação da Cosan Limited, holding da empresa brasileira do setor sucroalcooleiro, em 2007 trouxe estigmas negativos ao seu controlador Rubens Ometto, então já famoso por sua personalidade centralizadora. A governança da companhia tornou-se alvo de críticas e as ações despencaram nos pregões seguintes ao anúncio da operação, em 25 de junho daquele ano. Passados quatro anos e meio, muitas aquisições e uma transação bilionária com a multinacional Shell, a imagem da Cosan se restabeleceu, mas Ometto continua carregando algumas sequelas da criação da Limited. Uma delas é uma acusação por uso de informação privilegiada na negociação de ações (´insider trading´) pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), feita no fim do ano passado.
No processo, são acusados, além de Ometto, o ex-diretor financeiro Paulo Diniz, que ocupava o cargo na época e hoje já não trabalha mais no grupo, e a holding do bloco controlador Aguassanta Participações.
Eles terão até 23 de fevereiro para apresentar defesa perante a autarquia ou propor um termo de compromisso. O Valor apurou que as defesas estão sendo ainda trabalhadas.
Notícia publicada pelo Valor Econômico em 16/01/12. Para ler a íntegra, acesse o site do jornal:
< Anterior | Próximo > |
---|